
Ucrânia abriu mão do armamento nuclear e acabou invadida pela Rússia, resumo das declarações da primeira-ministra dinamarquesa na ONU
O Ministério da Defesa escolheu um oficial general para enviar para a conferência sobre desarmamento que ocorre em Genebra, o oficial – um Tenente Brigadeiro do Ar – que não é titular da comissão que participa da conferência, foi enviado para entregar instruções especializadas para equipe que já está na Suíça participando da conferência que dura até a segunda semana de junho.
A informação foi ignorada pela imprensa não especializada, os dados foram publicados pelo site especializado em assuntos militares Revista Sociedade Militar
A conferência é extremamente importante na medida em que, composta por 65 países-membros, analisa medidas e futuros acordos para acabar com testes nucleares, proliferação nuclear, proibição de armas de destruição em massa, armas químicas e até a limitação e redução do alcance e quantidade de armas convencionais.
Uma declaração bastante relevante foi feita na reunião ocorrida em fevereiro deste ano, quando a ministra de Relações Exteriores da Noruega, Anniken Huitfeldt, apesar de dizer que o seu país é contra o uso de armamentos nucleares, destacou que no final da Guerra Fria, a Ucrânia tinha o terceiro maior arsenal nuclear do mundo. As palavras acabam servindo como uma advertência quanto aos riscos de se abrir mão de possuir armamento suficiente para dissuadir inimigos.
“Na abertura da Conferência, na segunda-feira, a ministra de Relações Exteriores da Noruega, Anniken Huitfeldt, destacou que no final da Guerra Fria, a Ucrânia tinha o terceiro maior arsenal nuclear do mundo. O país desistiu voluntariamente deles em troca de garantias de segurança das potências nucleares, inclusive da Rússia, “que quebrou essas garantias no ano passado” ao invadir a Ucrânia, segundo a ministra.”, diz o texto publicado pela organização das Nações Unidas em 28 de fevereiro de 2023.
Outro que mencionou a questão Ucrânia foi o vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores dos Países Baixos, ou Holanda, Wopke Hoekstra, que disse que jamais houve uma necessidade maior da Conferência do que hoje. Para o chanceler, “a guerra injustificada, não provocada e ilegal da Rússia foi uma violação grosseira da soberania ucraniana e do direito internacional”.
Confira em https://news.un.org/pt/story/2023/02/1810532