Após resposta negativa do Ministério da Defesa, sargentos lutam para chegar até Lula

Após resposta negativa do Ministério da Defesa, sargentos lutam para chegar até Lula

Lutando contra a negativas do governo Bolsonaro por 4 anos e agora já no governo Lula por 9 meses, militares de baixa patente das forças armadas acreditam que ainda tem condições de convencer o presidente Lula de que o governo precisa corrigir as defasagens salariais entre cúpula e base das forças armadas. Uma reportagem da CNN veiculada essa semana e que chegou a apontar a defasagem salarial das praças das Forças Armadas, que ficaram com percentuais menores que os generais ou não receberam nada de correção na reestruturação concedida por Bolsonaro em 2019, aumentou a esperança da categoria de que o governo finalmente perceba o que realmente aconteceu.

“A imprensa junta todos os militares em um mesmo balaio quando na verdade existem 2 categorias,  oficiais e graduados. Os graduados ou praças, que são os soldados, sargentos e suboficiais são um povo sem voz que dificilmente consegue levar as suas reclamações até o governo. Os sargentos na verdade são o povo fardado enquanto a elite fardada, os oficiais tem permissão para falar e quase sempre são os principais beneficiados. O complicado é lutar contra a narrativa de que os militares receberam aumento quando na verdade os maiores beneficiados durante o governo Bolsonaro foram os oficiais generais. Ainda não conseguimos uma reunião com o presidente Lula, mas quando isso for feito ele vai saber de tudo o que aconteceu“, diz o sargento O.Silva ouvido pelo site.

Nessa semana o grupo fez circular mais uma proposta de correção salarial que tenta aproximar os percentuais concedidos para os praças dos percentuais concedidos para os oficiais generais em dezembro de 2019.

Observatório da Rede

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